O Dia de Finados, celebrado anualmente em 2 de novembro, é uma das datas mais importantes no calendário nacional, sendo estabelecido como feriado nacional pela Lei nº 10.607/2002. Primeiramente, essa data vai muito além da simples visita a cemitérios: ela representa um ritual profundamente enraizado na história e nas tradições religiosas do Brasil. Neste sentido, o objetivo principal é relembrar a memória dos entes queridos que já se foram, e a origem da celebração remonta a mais de mil anos. Se já teve curiosidade sobre essa data, confira este artigo da Central Traslado Funerário!
A tradição de prestar homenagens e rezar pelos mortos é antiga na cultura humana. Há suposições que ela existia até mesmo no cristianismo primitivo. Nessa época, fiéis se reuniam para orar pelas almas dos mártires e daqueles que morriam sem conhecer o Evangelho. No entanto, a instituição oficial do Dia de Finados aconteceu no século X.
De acordo com a história, foi o monge beneditino Odilo de Cluny quem estabeleceu a data de 2 de novembro na Abadia de Cluny, na França, por volta do ano 998. Antes dessa definição, os mortos eram geralmente lembrados na Páscoa. Posteriormente, essa celebração expandiu-se por todo o mundo católico.
Ademais, a escolha do dia 2 de novembro não foi aleatória: ela sucede o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro no Calendário Litúrgico Católico, que é uma festa ligada à questão do martírio. Por conseguinte, o dia seguinte foi dedicado aos fiéis defuntos, ou seja, ao dia de finados, consolidando-se oficialmente no século XIII.
Para a doutrina católica, as almas da maioria dos mortos estão no purgatório, passando por um processo de purificação. Sendo assim, a alma necessita das orações dos vivos. Para intercederem a Deus, e o dia 2 de novembro se tornou o momento oficial para esse auxílio.
No Brasil, a forma como a sociedade trata a morte, em grande medida, parte da herança ibérica. Que se consolidou em práticas como a visita às sepulturas. Tradicionalmente, o costume católico consiste em ir aos cemitérios, enfeitar os túmulos com flores, acender velas e realizar orações por seus entes queridos. Além disso, a data também é reservada para a realização de missas solenes nas igrejas.
Em contrapartida, embora a tradição católica seja predominante, o país, com sua rica diversidade religiosa, apresenta rituais fúnebres diversos em diferentes grupos.
No candomblé, por exemplo, a cerimônia fúnebre se dedica a qualquer iniciado. Envolve a utilização de folhas e muito segredo. Os rituais dos povos indígenas no Brasil também são extremamente sagrados e variam muito. Entre o povo Yanomami, como exemplo, a celebração da passagem de um parente pode levar meses. No caso, o corpo é cremado, as cinzas são guardadas e distribuídas nas aldeias. Assim, cada membro pode fazer uma festa para chorar o morto e enterre as cinzas em um novo ritual.
A Central Traslado Funerário entende como o processo de perda é difícil e oferece suporte para garantir que o traslado funerário seja realizado com a dignidade e o profissionalismo que esse momento exige.
Não sabe o que escrever na lápide daquela pessoa especial? Conheça frases, citações e dicas…
Conheça a origem dos cemitérios e a evolução dos locais de sepultamento ao longo da…
Você sabe ou quer entender o que é Shivá? No artigo, explicamos mais sobre esse…
Você sabe quanto tempo dura um corpo após o falecimento? No artigo, a Central Traslado…
No artigo, a Central Translado Funerário mostra a importância de cuidar da saúde mental no…
No artigo, a Central Translado Funerário mostra como é feito o rito de funeral das…