Um fim ou novo começo? A morte traz muitos questionamentos há séculos, o que gerou diversas lendas e rituais preparando para esse estágio. A única certeza que todas as culturas carregam é que a morte chega. Tem curiosidade sobre como a morte é interpretada, na diversidade religiosa que temos? Confira neste artigo da Central Traslado Funerário!
O que é a morte, na diversidade religiosa?
Na diversidade religiosa, encontram-se diferentes formas de enxergar a vida e a morte. Isso inclui desde as ações em vida até o tratamento do corpo, após a morte. Entender as diferentes formas de lidar com isso garante mais respeito ao falecido e sua família. Vamos entender agora o que representa em cada religião.
1 – Catolicismo
O catolicismo ainda é uma das religiões mais fortes entre a população brasileira. A morte é uma passagem para a vida eterna, conforme a crença católica. Nesse sentido, cada pessoa é julgada por suas atitudes em vida, e isso leva a dois caminhos. Se o falecido for perdoado, alcançará o céu e poderá ressuscitar para a vida eterna.
Se for condenado, irá para o inferno. Existem interpretações que acreditam que algumas almas podem ir para o purgatório. Nesse local, os espíritos seriam purificados antes de seguir um dos dois caminhos.
A crença em céu, purgatório e inferno afasta, geralmente, a ideia da reencarnação. Assim, as almas encontram a vida eterna junto a Deus.
2 – Budismo
Para os budistas, a concepção de morte envolve o retorno à terra. Para eles, após a morte, o espírito volta à vida em outro corpo. Tudo o que fez em vida, sua ações e atitudes, influenciam a vida que terá no retorno, e que espécie será.
Para Buda, a morte e a reencarnação se equiparam a dormir, sonhar e acordar. As reencarnações acontecem até o espírito se libertar do carma, ou a lei de causas e efeitos. Para isso, é preciso se desapegar do material, evitar o mal, praticar o bem e purificar a mente.
3 – Espiritismo
Os espíritas acreditam que todos fomos criados iguais, simples e ignorantes. Para eles, somos diferentes na escala evolutiva conforme o que praticarmos em vida. A cada reencarnação, o espírito utiliza seu corpo físico para evoluir.
Para o espiritismo, a consciência é eterna. A morte seria o retorno da alma para o mundo espiritual, onde ficará até estar pronta reencarnar novamente.
4 – Candomblé
A religião de matriz africana acredita na continuidade da vida por meio do “ori”. Ela é a força vital e imperecível de uma pessoa. Ao morrer, o espírito irá para outra dimensão, junto a outros espíritos, guias e orixás. Aqui, a morte não é o fim, mas uma mudança de dimensão e de plano de existência.
5 – Judaísmo
Para os judeus, a alma é algo eterno. Cada um está na Terra por uma missão a cumprir. A morte é o fim da matéria, apenas.
Porém, não há clareza a respeito da vida após a morte. Algumas vertentes acreditam na reencarnação, outras na ressurreição. O que é de acordo é que a situação do espírito está conectada ao modo como a pessoa viveu na Terra.
6 – Islamismo
Para o islamismo, a morte é a separação do corpo e da alma. Nesta religião, crê-se na passagem desta vida para a eternidade. Próximo ao catolicismo, acredita-se em paraíso e inferno, e em um juízo final, quando Alá trará à vida todos os mortos. Por isso, ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressurreição para o julgamento do Criador.
Como lidar com os diferentes pontos de vista sobre a morte?
A morte é, com certeza, um dos maiores mistérios da vida. Mesmo a ciência tenta monitorar a vida após a morte há algum tempo. Respeitar a diversidade religiosa não é só atitude cívica, como respeito ao falecido e seus entes amados.
Entender essa diversidade é importante para entender como melhor respeitar o falecido. Se a religião do mesmo suporta cremação ou sepultamento, ou outro meio. Tudo isso envolve respeito à diversidade religiosa e como ela é ligada nas pessoas.
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