05Out
Saiba como deve ser feito o manejo e cuidados com o corpo em tempos de COVID-19

Práticas seguras para o manejo com o corpo em tempos de COVID-19

A pandemia do coronavírus transformou até mesmo o modo como os cadáveres são manuseados e transportados. O Ministério da Saúde lançou um guia que apresenta as práticas seguras para o manejo de cuidados com o corpo em tempos de COVID-19. As recomendações são fundamentais para aumentar a segurança dos profissionais envolvidos nestes procedimentos. Saiba mais sobre este assunto na sequência.

7 cuidados com o corpo do cadáver durante a pandemia

1) Uso de EPIs

O coronavírus é transmitido por contato. Portanto, é fundamental que os profissionais que realizam o transporte de cadáveres vítimas da COVID-19 estejam bem protegidos. Sobretudo contra a exposição a fluidos corporais infectados. Sendo assim, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) torna-se indispensável durante o manejo e cuidados com o corpo. São eles:

  • touca ou gorro;
  • óculos ou protetor facial;
  • avental impermeável de manga comprida;
  • máscara cirúrgica;
  • luvas nitrílicas;
  • botas impermeáveis.

2) Procedimentos de manejo

Antes de manusear os corpos, é preciso:

  • remover tubos, drenos e cateteres do corpo com cuidado;
  • descartar imediatamente os resíduos perfurocortantes;
  • tapar os orifícios de drenagem de feridas com cobertura impermeável;
  • limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com compressas;
  • tapar orifícios naturais, como boca, narinas e reto, para evitar extravasamento de fluidos corporais.

3) Reconhecimento

O reconhecimento do corpo deve ser limitado a um único familiar ou responsável. Este deve utilizar os equipamentos de proteção necessários e respeitar a distância mínima de 2 metros.

4) Embalagem

Um dos principais cuidados com o corpo em tempos de COVID é o seu embalamento. A embalagem possui algumas ressalvas que devem ser seguidas à risca. A primeira é que ela deve ser feita no local de ocorrência do óbito. Além disso, é preciso manipular o corpo o mínimo possível, evitando procedimentos que gerem gases ou extravasamento de fluidos corpóreos.

5) Identificação

Preferencialmente, o corpo deve ser identificado com:

  • nome;
  • número do prontuário;
  • número do Cartão Nacional de Saúde;
  • data de nascimento;
  • nome da mãe;
  • CPF.

Ademais, é essencial descrever no prontuário dados acerca de todos os sinais externos e marcas de nascença. Tatuagens, órteses e próteses também entram neste quesito, pois podem ajudar na identificação do corpo.

6) Acondicionamento

O armazenamento é fator de máxima atenção durante os procedimentos de cuidados com o corpo. O ideal é que o falecido seja acondicionado em saco impermeável, à prova de vazamento e selado. Já a superfície externa do saco deve ser desinfectada com álcool líquido a 70%. Em seguida, as luvas contaminadas devem ser descartadas e um novo par de sapatos deve ser calçado. É válido ressaltar que a maca de transporte do corpo deve ser utilizada somente para este fim.

7) Responsabilidade do serviço funerário

Os profissionais de traslado funerário devem ser informados de que se trata de uma vítima da COVID-19. Além disso, é válido ressaltar que serviços como a acomodação do corpo em urna lacrada, limpeza, preparo e transporte são de responsabilidade do serviço funerário.

Conte com quem segue todas as regras de segurança!

A Central Traslado Funerário preza pelo bem-estar de toda a população. Logo, temos um grande respeito pelas regras impostas pelo Ministério da Saúde em relação ao manuseio e cuidados com o corpo em tempos de pandemia. Garantimos máxima segurança em todas as nossas atividades de remoção e transporte de corpos. Se você ainda tem dúvidas sobre este assunto, entre em contato conosco!

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